segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Um brinde, à certeza de que da agonia (re)nasce o artista


Só há perfeição na agonia. Me pego vendendo muito fácil meus sentimentos, como se buscasse a perfeição nas conclusões, conclusões não são perfeitas são tortas e efêmeras, a confusão é perfeita. Minha pernas tremiam, meu coração palpitava e dentro de mim a própria agonia a manifestar-se silenciosamente, meu medo era ser assim pra sempre, mas ninguém é pra sempre ? porem naquele momento eu era a agonia. Chovia e eu corria desesperado tentando me livrar dela a lama respingava no meu corpo, não tinha prazer ele foi extinto do meu existir (onde estão minhas Dopaminas)  meu dentes ruiam estava em crise conhecendo meu lado abiótico se não há prazer não há vida, só agonia, angústia e dor, conheci o inferno caro leitor, o inferno das minhas dores na flor da pele, chorar não tinha mais o prazer de esvaziar-se era um choro da própria loucura chorando de rir de mim. Engraçado que tudo era perfeito como num filme em preto em branco e eu sem preto, sem branco, sem cor, sem luz, só agonia. As experiências formam o homem e eu me formei nesse estágio. meus TOC's, minha Bulimia minha vergonha e Timidez, meu medos, minhas dores, correndo na chuva num mundo sem cores sem flores e sem destino. Sempre pensei que o desprazer não podia ser puro, estava errado eu conheci o lado puro do sofrimento, não o lado puro misericordioso mas o sofrimento na essência, não conseguia sentar falar andar ficar de pé dormir (muito menos dormir) só conseguia sentir essa loucura de não existir prometi que nunca mais senti isso, mas até minhas promessas eram sem vidas e sem comprometimento. Minha mente não conseguia concentrar-se no que me fazia bem, como se nunca tivesse sido feliz ou como se minha mente só conhecesse a dor, nem as mais belas das lembranças me davam lapsos de bem-estar, nem o sexo era proveitoso, a solidão não era parceira era inimiga a saudade era a ferrugem a corroer minha mente, até o fato de esta triste me fazia sofrer ainda mais minhas dores potencializavam-se zombando de mim e é assim quando tudo parece fim, conheci a beleza de renascer, de aprender a sorrir e de lutar pra não senti isso de novo cortei meu cabelo, cortei meus cílios, lavei bem os meus pés escovei bem os meus dentes e me olhei no espelho.

O haloperidol tem como mecanismo de ação o bloqueio seletivo do sistema nervoso central, atingindo por competição os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos. É, portanto, um bloqueador do receptor D2 da dopamina. O aumento da troca de dopaminas no cérebro produz o efeito antipsicótico. O pró-farmaco decanoato de haloperidol, libera lentamente o haloperidol de seu veículo. Em consequência do bloqueio dos receptores de dopamina ocorrem efeitos motores extrapiramidais no paciente.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

She wore blue velvet


(para confundir sua percepção ouça está musica enquanto ler)
Como foi colorida e misturada essa noite, tomo um quarto azul um pedaço de ceu e vejo tudo blue. Fiquei pensando no beijo amarelo que dei na minha flor ou não dei? Ou a flor é que era amarela? Nem sei, quão amarelo é o meu jardim. Amarelo é a mulher colorida na minha mente, lutando contra toda a falta de vivacidade nas cores ou melhor nas pessoas. Me dá medo ver sentimento e percepção misturado, não é tão facil transformar sua cabeça numa aquarela. Na calçada mesquinhês, ainda tentei explicar, modificar trazer pra luz azul, mas foi em vão a escuridão é uma condição é ausência é perca enfim, amarela é ela ou são elas que enfeita meu jardim. Fiquei vendo a beleza das cores vivas e das mortas percebi que a cor é um fluxo, pois é escolhe teu fluxo e segue This is the end My only friend, eu entendo agora eu sou o lagarto do deserto aff estou acostumado com a confusão de pensamento e sentimento, mas não com a confusão da percepção, nao a minha percepção, mas a propria percepção. Sentiu isso caro leitor? Ou percebeu? Bela e azul é a percepção confusa vagando na minha mente ( foi voce que escreveu isso?)  me embreagando de furor contra a escuridão, se azul é a minha percepção amarelo é o meu sentimento (mulher, só sei que tem alma, mulher) quando está dificil o entendimento, deixe que o acaso perceba o calor que emana da cor da flor. Juro que ria da estranheza pois a mesma tem uma cor translúcida singela e inocente (que cor estranha) enfim, amarela é ela ou são elas que enfeita meu jardim. Te beijei ou não beijei? Agora nem sei, tão brilhante é a cor do meu mundo é palpavel cristalizada e aspera , como a propria lua que tambem nasceu amarela (Flash back) Meu deus o quanto estou louco! vendo tantas cores ,umas me socam  outras me carregam no colo. Tantas cores, amores e flores o auge da noite foi o beijo amarelo da flor? Que beijo? Que amarelo? Mas enfim eu dei ou não dei esse beijo? consegui te sentir sim, e até beijei ou não beijei? Enfim amarela é ela ou são elas que enfeita meu jardim nem sei.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EU sou um GÊNIO e essa é a minha Lâmpada


Foi o cheiro da casa ou do homem que me fez vomitar? Queimava minha narinas tanta roupas entulhadas, tanto sapatos esquecidos, tantos plásticos voando, papéis e livros espalhados, tudo era sujo e empoeirado, enferrujado e fédido como se ali ninquem frequentasse a anos. No ar poeira e podridão no sofá ao meu lado pontas de cigarros espalhadas no chão em cima de uma montanha de cuecas e meias imundas apoderecidas, o homem carregava consigo a limpeza e a podridão estamapda nos seus atos e pensamentos, que eu ali sentado tentava arrancar, via beleza na essência podre do ser humano, na solidão rasgada na pele dele enquanto ele socava a parede. Via como ele encaixava-se naquele contexto contendo luz por ser podre porem vivo, imaginei milhões de baratas passeando por debaixo do sofá e imaginei milhares de dores passeando naquela mente. Sujo é o ser humano caro leitor, seu fedor é insuportável, nada fede mais de que pensamentos e conclusões apodrecidas, pairando num contexto solitario da propia sujeira reflexiva de si . A solidão faz o homem feder e desconfiar a raiva enferrujava sua mente e a tristeza apodrecia sua ações combinada com o cheiro de eucalipto das tentativas enfadantes de mudança. Meu espirito apodrece e fede a cada conclusão trasformada em ação. Na porta bati na mão dele com um movimento rápido e ensaiado, olhei fixamente nos olhos dele e disse: fica na paz irmão acendi um cigarro e desci as escadas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

As popozudas hu hu hu as preparadas....


Tem dias em que quero morrer, mas nos dias em que não quero sempre estou a perigo de morrer. Fui bem alto para dizer que quero sacudir a poeira da minha mente. Desejo positividade e malandragem para todos vocês, pensar isso me acalma, mas me cala ao mesmo tempo. Enfrento o calor das minhas ideias as vezes não olhando para elas, passa tudo muito rapido e seco pelo viés do meu pensamento. Coleciono e crio pensamentos de estimação,sabe aqueles pensamentos que acompanham o nosso senhor interior caro leitor? este é o pensamento de estimação. Confundindo-me como em uma paranóia, responsabilidade exarcebada cravando uma estaca no meio do meu raciocionio, se alguem ai dentro pudesse gritar não quero mas pensar, eu acataria, se alguem ai dentro pudesse calar-se, eu me calaria, se alguem ai dentro pudesse aposentar-se, eu me aposentaria, fingiria a burrice a caretice o medo e a sequidão. Queria escrever a felicidade de não existir, de ver o mar que é só mar, de ver o cachimbo na boca que é apenas um cachimbo, de ver o suor que é apenas suor, mas não, a cada detalhe me vem um mar de pensamento que puxam outro oceano de pensamentos que conectam-se a outra infinidade de pensamento e fica tocando esse BAILE FUNK NA MINHA CABEÇA, coragem eu posso tentar. Voces viram a novela ontem? Marcos Antônio encontrou Roberta foi um beijo daqueles a safada da Maristela ficou vermelha de raiva e o Guto quebrou a perna.

sábado, 14 de novembro de 2009

Que palhaçada é esta?


    Existe um mundo em baixo do lençol, um mundo que é meu particular como minhas ideias, como meus sentimentos, meu e de mais ninquem, queria compartilha-lo, but só eu o vejo, só eu compreendo as outras pessoas só veem lencol e infantilidades de baixo de uma lucidez perpetua, que me acompanha desde q o tempo é tempo.
    No intimo das minhas ideias a confusão é parte integrante da minha construção. Eu não sou confuso eu me confundo, pois so a própria confusão personificada e ligada ao furo do lençol este que é o mesmo, azul e branco desde que o tempo é tempo.
    Não existe tempo para os meu sentimentos, caro leitor, ele não usa calendario é claro, imprimo um gota de raiva  a cada palavra que escrevo, raiva de ser incomprendido raiva de ser medido e comparado sempre que me veem sem espelho me veem assim com 5 anos desde que o tempo é tempo.
    Desde que o tempo é tempo eu uso o mesmo lençol, que embaixo tem o mesmo mundo o fruto de minha arte, não quero iluminar as ideias de ninquem quero confundi-las pois as mesma  me confundem. Desculpe leitor se voce não me entende não me interepreta e não me compreende pois nunca o fazem desde que o tempo é tempo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ESPANTA O ESPANTALHO..


Duas vozes conversavam dentro de mim, "você sabe que tá errado, eu te conheço"a outra apenas desculpava-se "so faço isso pra me defender" fiquei calado, anestesiado controlando o pouco de mim que ainda tinha meu controle, ia andando e diminuindo as pálpebras para proteger meus olhos do sol e de vez em quanto enxugava o suor e lia algum anúncio nos outdoor's,  e as vozes agora começavam a inflamar seu debate dentro de mim, uma a que acusava, agora usava ironias: "sei, sei, ta bom, defesa. Engraçado como vc defende-se atacando-se tirando um dedo do buraco para tampar o outro q vaza, típico desse super heroi que parece não crescer"  e a outra num tom humilde, resignada mas ofensiva insistia em desculpar-se " tenho minhas funções para que este permaneça de pé toda vez que voce vê a nossa estima abalada você me lembra de moral e ética civilidade, tenho que ser social mantendo os traços aparentes nem tudo em nós é feito de internalidade e subjeção" começava a ficar nervoso com esse bate-boca no íntimo de minhas ideias num momento senti-me parte de mim mesmo e não eu proprio como se fosse um conjunto e que existira outro "eus" na construção de mim mesmo. debochei um pouco das vozes e continuei resignado aos movimentos das minhas pernas palpebras e olhos "você precisa mudar, parar, viajar, se deslocar parar de freiar-se e freiar a tudo que está aqui dentro, preocupando com o inalcansável mundo externo". "e você precisa deixar de causar confusão,  de melhorar sua civilidade e sua aparência e ter na sabedoria paciência e humildade a esperança de ver uma casa reconstruindo-se sem precisar derrubar os muros" bravei irritado; calem a boca voces dois não são donos de minhas decisões acredito que exaltam-se ofendem-se e defendem-se vangloriando-se de se conhecerem e de me conhecerem então caminhem pelas veredas das minhas ideias sem precisar ferir-me nesses debates incipientes e confusos. e as vozes calaram-se

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ventilador


    Conhecer é ser, e digo é ter em seus braços e sentir os cabelos visitarem seus arrepios íntimos e mais puritanos. Por mais que aproxime meus sentimentos de um campo santo, ele fixa-se em mim como uma mentira pagã que gosto de escutar.
    Faço-o como quem ouve música e ve-se diante do próprio pensamento materializado em estupidez e fumaça. No amâgo frio da quentura desse quarto ainda desejo teu corpo molhado com a gélida percepção que é a tua instituição falando por ti que aceito por conveniência que enfeita esse pecaminoso sentimento.

domingo, 25 de outubro de 2009

Chorei por ser poeta


             Ela fechou o portão do prédio e sai caminhando, eram 23:45 de uma terça feira apática morena e cheia de sentimentos cortados quase que na flor da minha pele, primeira coisa que pensei: o que porra estou fazendo em Boa Viagem a essa hora? depois o sentimento que sinto por ela me invade a razão e quase tudo faz sentido menos o beijo que não aconteceu no portão , passei em frente ao Laçador da Domingos Ferreira o cheiro do mar me lembra ela, comprei um cigarro num fiteiro e reclamo do preço cobrado 0,50 R$ um absurdo. Cruzei a Conselheiro Aguiar sentei na pracinha de Boa Viagem com a esperança de passar um onibus, um mendigo senta ao meu lado com um garrafa cheia de cola grudada na boca e me fala entre os dentes: -tá chorando malandragem? balanço a cabeça confirmando, ele insiste: chorando porque? olho aquele confidente tão inusitado ainda pensei em cortar a conversa por ali, mas as palavras saltaram da minha boca involuntariamente disse-lhe: estou chorando por ser poeta. ele da uma risada debochada como quem agarra no ar o entendimento da propria cena reluzindo em gás neon todo o fenômeno narrado nessa singela frase. Ele suga a garafa como quem traga a própria sabedoria e me diz: -sentimentos não são palavras no papel sentimento é a propria injúria, agora eu dou um sorriso não de entendimento, mas um sorriso irônico de quem desiste de entender incoerencias, ele bate no meu ombro levanta-se me olha de pé por cima, me sinto pequeno diante da sua figura estática na minha frente olhando pra baixo e me diz me dando as costas e se perdendo em meios as bancas da praça:- palavras não queima o papel, mas sentimento queima a alma bactéria, bacteria, bacteria, bacteria..., e foi repetindo até o silencio tomar de novo a avenida: bacteria, bacteria, bacteria, acendi o cigarro dei um trago forte soltei a fumaça lentamente e lembrei-me que ela disse que eu precisava escrever meus sentimento, agora digo que não, lutei contra a minha arte naquele momento caro leitor, na pungente incoerencia aleatoria dos meus sentimentos que afirmo ter e que ela sabe que tenho, não apaga o fato de que apenas sinto e o que sinto? certeza, que te quero e que os fatos não muda a essência do prisma em que te vejo límpida do outro lado a cantar aquela velha música falando do mar. preferia que meus sentimentos fossem demostrados ecoando pelo teu corpo salgado do mar, deslizando nos teu pelos prateados arrepiados como a lua que vimos vindo beijar a praia ou aquecendo-me com teu hálito quente que uma vez senti percorrer o meu corpo, mas voce prefere conhece-los assim trasfigurado em poesia então te entrego tudo que sinto numa folha de papel. CDU BOA VIAGEM CAXANGÁ ufa respiro aliviado contando as moedas do meu bolso.             

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um tributo a pureza

       Um dia perguntaram-me: "sabe aquelas noites de frio que o vento corta a pele como navalha e a sua garganta reclama de tanta serenidade onde o maior consolo é o bar e o vinho?" Respondi que não, as noites de recife são quentes e fedorentas, aquece meu corpo e embebeda meu espirito de velocidade. O cheiro branco enfileirado do espelho dos banheiros podres,  organiza como maestro os instrumentos da minha noite, minha garganta pigarreia e o valor que dou a matéria me embriaga.
      Sofro calado esperando a inercia dos movimentos circulares se confudirem no espaço e proseguirem aleatoriamente na minha mente nesse instante, me bate um embrulho uma ânsia de vômito, que calo empurrando com um gole de cerveja e penso ainda estou vivo pulsando me derretento junto com  o suor que cai do meu rosto, logo bravejo " calor do caralho".
       Sinto o cheiro do mar, o gosto da maresia e o perfume de uma bela morena a rodar nas ruas de pedras negras, tambem vejo o suor escorrer pelo seu corpo vejo tudo aquilo como um poeta que sente nojo da beleza permeada de cotidiano  de sua mãe ou da sua terra ou dos dois.
        Agora o ardor do gole de cachaça me faz pensar na dor de não participar do que é meu por direito chego ao meu climax íntimo agora lembrando do que me fala meu amigo Herman Hesse da beleza madura juvenil de se apropriar do mundo ao seu redor, ou melhor sentir-se o próprio mundo mesmo que afundado num bom Malbec. Ainda caminho louco caro leitor, ainda sou louco, louco por me afastar do que não penso e de ficar junto de minha reflexões transfiguradas em conclusões, o que digo é massante o ruminar mas quem conhece as noites quentes desse lugar sabe que é perigoso misturar-se.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Quem conta um ponto, escreve um conto....


 Tudo que tinha: um cigarro, um fosforo úmido partido ao meio e uma vontade incontrolavel de fumar. olhei fixamente para o fósforo, que parecia me esnobar, e entendi naquele frio gesto, que me roubava a minha generosa subserviência a tão singela existencia do próprio fósforo, como instrumento do alcance de um prazer tão pungente. Quase que me dizia:
-Serei pra ti fruto de frustração, não me acenderais e pemearei teu consciente existindo no inverso do meu propósito.
Pensei quase que alto "fósforo maldito". Risquei-o com foracidade, com uma hábil técnica infálivel alcançado pelos anos de nicotina acumuladoem meu alvéolos, soltou uma faisca simplória e teimou em não acender, Pensei agora em voz alta "fósforo maldito", quase ouvi risos saindo de sua pequena cabeça vermelha, aquele fósforo representaria pra mim uma maldição, uma incompreensão. Por que implicas comigo?  faz birra como criança que pede doce. Suspirei e engoli toda a minha raiva levantei o fósforo na altura do meu rosto e disse-lhe:
- Gato, por que fazes isso comigo? Existes para mim com essa finalidade, prefere terminar tua existência sem alcançar teu próposito ? Sendo lembrado por mim como uma falha sistêmica na minha comodidade humilhante e gorda? Acendes o meu cigarro e serais para mim uma lembrança boa do poder da minha oratória e prometo que se voce acender o meu cigarro te eternizarei num conto escrito pelas mesmas mãos que te riscou. conto este que escreverei mostrando o quanto tua existencia foi importante para mim sem precisar me frustrar dando assim um proposito bem maior a tua existência, a de causar reflexão, construo aqui, caro leitor, a minha mais interesante instituição: Eu e o fósforo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ONE MORE DAY (Groundation)



People if i had only one more dayPessoas, se eu tivesse apenas mais um dia
I'd live my life right i would Eu viveria minha vida pelo certo, eu viveria
I would find a way to love everyday, Eu acharia um caminho para amar todos os dias,
All people as i should Todas as pessoas como eu deveria
And as they walk let them talk E como elas andam, deixe-as conversar
Let them talk about yesterday Deixe-as conversar sobre o amanhã
Standing alone, mounting their sin upon sin Levantando sozinho, subindo seu pecado sobre pecado
With nothing within Com nada por dentro
People if i had only one more time to groove yea Pessoas, se eu tivesse apenas mais um tempo para encaixar
People if i had only one more time to move, Pessoas, se eu tivesse apenas mais um tempo para mover
I'd let my soul groove Eu deixaria minha alma se encaixar
Live it up, live it up, Aproveite a Vida, aproveite a vida
No you can't(can) go on forever Não, você não pode (pode) continuar para sempre
Live it up, live it up, ya can't (can) go on forever Aproveite a vida, aproveite a vida

ya não pode (pode) continuar para sempre


People if i had only one more dayPessoas se eu tivesse apenas mais um dia
I'd live my life right i would Eu viveria minha vida pelo certo, eu viveria
I would find a way to love everyday, Eu acharia um caminho para amar todos os dias,
All people as i should Todas as pessoas como eu deveria
And as they walk let them talk E como elas andam, deixe-as conversar
Let them talk about yesterday Deixe-as conversar sobre o amanhã
Dreaming alone, yes i wish the best for you, Sonhando sozinho, sim eu desejo o melhor pra você
Now what you gonna do? Agora, o que você irá fazer?


Live it up, live it up you can't(can) go on foreverAproveite a Vida, aproveite a vida
No you can't(can) go on forever Não, você não pode (pode) continuar para sempre
Jah jah kingdom forever Aproveite a vida, aproveite a vida

Jah Jah reinará para sempre!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DISTANCIANDO-SE


Sosinho consigo ver a beleza da vida, os meus entedimentos e conclusões ficam sempre aparte é sempre romântico, poético demais pra voce então vai ver. Me sinto perdido (isso te deixa feliz) hoje preferia ser um inseto, uma pedra, uma árvore, um pedaço de madeira podre a ser um ser humano e ter que dividir com vocês tanta podridão, ter q me encaixar nesses planos fedorentos de ser grande, de ser rico, de ser gordo, pois fica ai o meu repúdio a tanto cabelo nos narizes, a tanto bolso cheio, se o que me faz feliz é ser vivo e pensar? pronto. decidi, jogo fora toda essa bioética construida, nego toda a força do estado, nego meu sentimento de nação, nego meu sentimento de povo, nego meu sentimento de sociedade e nego meu sentimento e direitos humanos agora sou um ser alem do ser humano uma evolução da espécie não nasco não morro não vivo só penso reflito acionalizo minhas funçoes sempre tentando ficar longe desse ser imundo desse ser previsivel desse bicho desse lixo engasgado na linha evolutiva biólogica. o que eu quero pode até ser uma bela mentira mas metafiscamente imbutida no campo da subjeção longe do alcance das suas mãos de ser humano ainda me sobra somente o erro.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Garcia Lorca me escreve Sofia


Se as minhas mãos pudessem desfolhar

Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!

HOJE EU, UM MENINO VIRIL


Ainda não ruminei toda essa noite..... but, você queria ser criador da fome? Da agonia? Do desepero ?A noite encerra-se com satisfação (ou o dia que começa?). Complemeto ou suplemento pra minha interação ? Chega de tanta pergunta caro leitor e vamos ao que tenho certeza. Um menino que cobram que ela seja um homem, outrora as mudança no meu corpo me deixavam feliz e orgulhoso, hoje me enfeiura e é motivo de briga com espelho, dolorosa infância... Sempre em frente, entre o sucesso e a lama, lutando contra elementos do meu contexto ainda não sei o que aparenta tanta vitalidade, se é o meu cotidiano ou se meu próprio "self". xequemate perdi o jogo .Metas e rumos, um pé na frente do outro nunca me adiantou, a vida sempre me leva pra caminhos que não vou e assim.... Me sinto viril mudando, me transformando ouso, me metamorfizando, mas sempre em frente (aff uma gradação ou uma repetição). Metalinguagem sempre me asustou, pois parece redundãncia cognitiva, textual e empírica. Machadiando meu caro leitor navegando entre o mundo simbólico da nossa interpretação, posso dizer que nesse menino so cresceu confusão, dualidade e agonia alem do corpo, membro e pelos, por que tê-los? Expulso meu demonios sendo menino e absorvo sendo homem. Toda a minha velha interpretação não passa agora de uma vaga lembrança, como eu pendurado na minha mãe (nas ancas). Como um bicho cresço, como um homem me perco e como um menino venço, o que se diz de um mentiroso que não tem público? que mente sempre na intimidade da suas próprias confusões e para sua própria agonia? Encontro ai a única ponte entre meu "self" menino e meu "self" homem: a agonia de seguir sempre em frente.

sábado, 25 de julho de 2009

pílula solidão



Acordo sosinho, milhões de interpretações na minha cabeça, tantas que não aceito nenhuma como conclusão, logo considero a confusão como contexto dessa silenciosa manhã. estou em busca da minha flor a cada atitude minha, As parede do meu quarto ópacas não consigo levantar-me me parece um cativeiro de pensamentos dificeis de se mastigar. Enfim uma conclusão: solidão.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

...apenas um apenas um contato...


Sinto que envelheço que "encareto" me rendendo diante de um demônio social, as relações empurram-me guela a baixo, coisas que simplesmente não quero aprender. Inteligência e sabedoria completam-se, mas não são a mesma coisa. Não me considero um sábio, nem um inteligente, mas me considero esperto malandro, tão malandro que não não quero ser sábio, experiente, tenho medo de ficar careca. Sigo pelo caminho (primeira estrela a direita e segue até o amanhecer) do bem e da justiça, mas sinto que isso é uma defesa "social", e se é uma defesa é construida por ela não por mim. O bem e a justiça uma cultura racional ( bom senso) que devo atingir. Gosto da companhia dos loucos de Roterdã, o desvio do padrão de comportamento social cravado e aceito no meio da nossa engrenagem(sistema) social.O que é fora do padrão? Louco? Epilético? Possuido? que tem de anormal nisso? Me enquadro(não é essa a palavra) assim, nos olhares de lado no ônibus na surpresa do garçom, no medo dos transeuntes, no entendimento feminino e no medo da morte.

A VACA...


Eu sou da geração do desbunde. Nunca tive saco pra milico, desfile, gente com medo. Todo mundo ficava parado, mudo, anestesiado. Não dava pra fingir que não tinha nada. Pra mudar alguma coisa, a gente teve que gritar, se drogar. Ir pra rua, enfrentar nossa própria fraqueza.Era uma maneira de não se render, e não ficar careca, careta.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Gravata, Diploma, Abotuadura, Conta pra pagar,



Ramal, anexo, vias, orçamento, planejamento, setor, departamento, bom dia, boa tarde, alô, saiu, já vou, memorando, almoço, percurso grampeador bureau, cadeiras, bolsas, internet, cadeiras, giratórias, ar condicionado, fila, elevador café, copa, limpeza, clips, papel, piloto, grafite, caneta, cracha, calor, eficiencia, burocratas, carecas, já vou, sim senhor, senhora, até amanha, segunda, sexta, força, hierarquia, burocracia, função, funcionalismo, público, privado, chato, cansado, pudor, relação, chefe, patrão, funcionário, empregado, servidor, professor, lucidez, corrente, furor, régua, tesoura, ventilador, interruptor, gabinete, sala, ante-sala, telefone, ja vou, imponência, banheiro, nação, horror.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

AMARELA


Tudo desenvolve-se como um samba, poesia, ritmo e malandragem, sempre achei que sentimento é um pacote de outras açoes e relaçoes, que como no caos diminui até sumir a capacidade humana de raciocina-la, sugiro uma confusao caro leitor, pense voce num sentimente referente a este momento... encontro talvez, uma ansia de redundância com gotas de emipirismo. Mas longe de um conceito. Perplexo so vejo ela amarela na minha frente causar-me confusão, enganando-me como criança que finge doença pra não ir a aula, é assim que me sinto quando as pétalas digo, roupa caem uma a uma, fico em nervos de ve-la desprovida de lucidez institucional. Sabe quando voce externa-se sempre pela necessidade de ser maior? nada vale quando ela te olha e rir, não pense que derramo melancolia, são palavras que doem em mim po-las aqui, duras como o vento da madrugada, mas felizes como o som que deles ecoam. Sabedoria, precisava ter nome assim? Edonista como uma bela filha de Atenas morena. Diga-me se precisava? O que vc quer de mim ? certeza? Tenho que te quero, explode como uma agonia isso da minha quente garganta te quero flor amarela, minha flor amarela.

"Eternamente responsável por aquilo que cativas"


Quantos nomes têm a Rainha do Mar?
Quantos nomes têm a Rainha do Mar?

Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá.

minha princesa do mar
o sol reflete no teu rosto
uma intimidade sem par
teu reggae e teu violão ouço
mas só escuto barulho de mar

cravo e canela gabriela
enxuga-me com teus cabelos prateados
cachaça morena "matutina estela"
areia coqueiro vento todos calados
escutando o canto que emana dela

Quantos nome tem a Rainha do Mar?
Quantos nome tem a Rainha do Mar?

Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá

domingo, 19 de julho de 2009

Angustia



angústias que assolam de manha

que da noite embriagada não deixou

ser transparecida


angústias daquelas grandes daquelas altas

com quatorze andar debaixo dos pés

que não passam de apenas mentiras minhas


angústia de pedras de cabaret

de conduta ética moral transludida

e fosca daquelas que não se enxergam

ao primeiro olhar


angústia de inverdades de tolices e caretices

do medo de não saber simplesmente

amar ou ser amado ou mais simplesmente

ser notado mais não mais como um palhaço


mais sabe o qual é realmente minha angustia

é não ter força e coragem de me jogar na única maneira

de eu viver sem angústia

e um dia eu vou embora sem explicar.




Neologismos


Hoje de manha acordei e uma frase fixava na minha mente, fazendo um barulho ensurdecedor, me dizia: "de porre em porre vou me "dexistindo" seria meu subconsciente capaz de criar um neologismo só pra conversar comigo? "me dexistindo" como se ele concordasse com meu corpo ressacado que não me tirava daquela rede grudada nas minhas costas. Os bares e o alcool me causa uma agonia uma vontade de gritar, a necessidade de fazer linha externalizar em mim o que os outros querem ver, como se o que eu sou, fosse fruto da cognição deles, como se quem me construisse fosse eles.Queria ser a própria linha, queria ser a propria cognição deles, e assim vou me dexistindo, caindo um pouco de mim em cada mesa, em cada gole, em cada musica alta, em cada sorriso falso e burburinho inflamado sobre politica, mulher e futebol. "de porre em porre" no final da noite só imploro pra fazer parte, não ser diferente, não suportaria está abastado da noite tenho q tá incluso na escuridão, na malandragem, na boemia, no crime, na lua, no medo,, na dança, no frio, na ESBÓRNIA(In Eugenio, Malvadeza) e é um outro neologismo q me tira dessa bad a esbórnia, o que é esbórnia é incluir-se destacando-se conduzir os olofotes a voce num belo e poético exagero, é assim como um bom exagerado me defendo e me camuflo na noite.O sentimento é frio e cínico, prazeroso como um orgasmo, como o cheiro de sexo, mas ha muita pastosidade nisso, fluidez nesses atos, e assim a esbórnia me faz existir como um alívio um suspiro uma esperança mas como vcs devem ter percebido caro leitor, a esbórnia antecede a dexistência