segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Um brinde, à certeza de que da agonia (re)nasce o artista


Só há perfeição na agonia. Me pego vendendo muito fácil meus sentimentos, como se buscasse a perfeição nas conclusões, conclusões não são perfeitas são tortas e efêmeras, a confusão é perfeita. Minha pernas tremiam, meu coração palpitava e dentro de mim a própria agonia a manifestar-se silenciosamente, meu medo era ser assim pra sempre, mas ninguém é pra sempre ? porem naquele momento eu era a agonia. Chovia e eu corria desesperado tentando me livrar dela a lama respingava no meu corpo, não tinha prazer ele foi extinto do meu existir (onde estão minhas Dopaminas)  meu dentes ruiam estava em crise conhecendo meu lado abiótico se não há prazer não há vida, só agonia, angústia e dor, conheci o inferno caro leitor, o inferno das minhas dores na flor da pele, chorar não tinha mais o prazer de esvaziar-se era um choro da própria loucura chorando de rir de mim. Engraçado que tudo era perfeito como num filme em preto em branco e eu sem preto, sem branco, sem cor, sem luz, só agonia. As experiências formam o homem e eu me formei nesse estágio. meus TOC's, minha Bulimia minha vergonha e Timidez, meu medos, minhas dores, correndo na chuva num mundo sem cores sem flores e sem destino. Sempre pensei que o desprazer não podia ser puro, estava errado eu conheci o lado puro do sofrimento, não o lado puro misericordioso mas o sofrimento na essência, não conseguia sentar falar andar ficar de pé dormir (muito menos dormir) só conseguia sentir essa loucura de não existir prometi que nunca mais senti isso, mas até minhas promessas eram sem vidas e sem comprometimento. Minha mente não conseguia concentrar-se no que me fazia bem, como se nunca tivesse sido feliz ou como se minha mente só conhecesse a dor, nem as mais belas das lembranças me davam lapsos de bem-estar, nem o sexo era proveitoso, a solidão não era parceira era inimiga a saudade era a ferrugem a corroer minha mente, até o fato de esta triste me fazia sofrer ainda mais minhas dores potencializavam-se zombando de mim e é assim quando tudo parece fim, conheci a beleza de renascer, de aprender a sorrir e de lutar pra não senti isso de novo cortei meu cabelo, cortei meus cílios, lavei bem os meus pés escovei bem os meus dentes e me olhei no espelho.

O haloperidol tem como mecanismo de ação o bloqueio seletivo do sistema nervoso central, atingindo por competição os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos. É, portanto, um bloqueador do receptor D2 da dopamina. O aumento da troca de dopaminas no cérebro produz o efeito antipsicótico. O pró-farmaco decanoato de haloperidol, libera lentamente o haloperidol de seu veículo. Em consequência do bloqueio dos receptores de dopamina ocorrem efeitos motores extrapiramidais no paciente.

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