sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Entre vírgulas,

      Quando não escrevo, penso que não mastigo meus sentimentos, engano-me o que não falta é pedaços de sentimento travando para não ser engolido. Falo de dias em que o tempo apresenta-se opressor, e não o tempo de cronologia, mas do tempo estático num sentindo metereológico, pregado no presente, mas meus sentimentos mudam do Reggae ao Samba, como uma criança que abandona um brinquedo por desinteresse. Baforadas em um cigarro me faz pensar se escrevo por arte ou por conveniência? Se escrevo pra você caro leitor, ou pra mim ? Se não escrevo, minha vida não vira um museu na verdade vira um show do Iron Maiden. Pensamentos e sentimentos ficam um dia inteiro na fila só pra virem me pertubar ( é melhor rir deles). Rock in place me dá vontade de tomar um café, a seriedade me vêm como um desejo e não uma possibilidade, não gosto de escrever devagar penso que ainda não estou pronto como se não fosse esse o sentimento estopim de ir pra ponta da caneta, bereta, etiqueta, violeta (é melhor rir deles) na verdade quando escrevo queria que tudo acabasse assim como um ponto final.