quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fala(n)do, cala(n)do do finaliza(n)do.

Eu quero me deixar em paz
como o vento no mar;
a vagar na incerteza 
de não se conhecer nem se cobrar.

Voando, correndo, indo buscar a finitude
do mar, o lar, mar'olar, moro lá;
onde não se acaba é que se vive bem,
como é fatal viver no real.
Digo-te: não quero mais "quichotear"
policiar meu modo de pensar, 
ou me entregar a escravidão,
somente vou cantar outra canção.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sexispiano


teu cheiro é sexo pra mim,
teus cabelos é sexo pra mim,
teu charme é sexo pra mim
quando me negas é sexo pra mim,
quando respiras é sexo pra mim,
quando bocejas é sexo pra mim.

voce é sexo pra mim,
eu sou sexo pra mim,

sexo pra mim
pra mim
mim

sábado, 2 de outubro de 2010

Money for drug's

Minha mãe grita: EMPREGO,
minha mente pede: DINHEIRO,
meu corpo exige: SOSSEGO,
meu medo aponta: SUCESSO;

Enquanto, caladinho me sento,
um violão e o cigarro esquecido no dedo,
meu amigo oferece um baseado
aceito e coço a cabeça;

de novo na minha cabeça,
sei quem fui e quem sou, 
levanto da cama com dor
e vontade de não voltar a pensar (sonhar)

mas dai, um cigarro me alegra
o cobrador do ônibus me dá bom dia, 
o motorista assovia, a mulher pede licença, 
a criança se arrepia, o picolé cai no chão, 
o por-do-sol me desperta, 
um amigo me comprimenta
e o rádio anúncia...