segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DISTANCIANDO-SE


Sosinho consigo ver a beleza da vida, os meus entedimentos e conclusões ficam sempre aparte é sempre romântico, poético demais pra voce então vai ver. Me sinto perdido (isso te deixa feliz) hoje preferia ser um inseto, uma pedra, uma árvore, um pedaço de madeira podre a ser um ser humano e ter que dividir com vocês tanta podridão, ter q me encaixar nesses planos fedorentos de ser grande, de ser rico, de ser gordo, pois fica ai o meu repúdio a tanto cabelo nos narizes, a tanto bolso cheio, se o que me faz feliz é ser vivo e pensar? pronto. decidi, jogo fora toda essa bioética construida, nego toda a força do estado, nego meu sentimento de nação, nego meu sentimento de povo, nego meu sentimento de sociedade e nego meu sentimento e direitos humanos agora sou um ser alem do ser humano uma evolução da espécie não nasco não morro não vivo só penso reflito acionalizo minhas funçoes sempre tentando ficar longe desse ser imundo desse ser previsivel desse bicho desse lixo engasgado na linha evolutiva biólogica. o que eu quero pode até ser uma bela mentira mas metafiscamente imbutida no campo da subjeção longe do alcance das suas mãos de ser humano ainda me sobra somente o erro.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Garcia Lorca me escreve Sofia


Se as minhas mãos pudessem desfolhar

Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!

HOJE EU, UM MENINO VIRIL


Ainda não ruminei toda essa noite..... but, você queria ser criador da fome? Da agonia? Do desepero ?A noite encerra-se com satisfação (ou o dia que começa?). Complemeto ou suplemento pra minha interação ? Chega de tanta pergunta caro leitor e vamos ao que tenho certeza. Um menino que cobram que ela seja um homem, outrora as mudança no meu corpo me deixavam feliz e orgulhoso, hoje me enfeiura e é motivo de briga com espelho, dolorosa infância... Sempre em frente, entre o sucesso e a lama, lutando contra elementos do meu contexto ainda não sei o que aparenta tanta vitalidade, se é o meu cotidiano ou se meu próprio "self". xequemate perdi o jogo .Metas e rumos, um pé na frente do outro nunca me adiantou, a vida sempre me leva pra caminhos que não vou e assim.... Me sinto viril mudando, me transformando ouso, me metamorfizando, mas sempre em frente (aff uma gradação ou uma repetição). Metalinguagem sempre me asustou, pois parece redundãncia cognitiva, textual e empírica. Machadiando meu caro leitor navegando entre o mundo simbólico da nossa interpretação, posso dizer que nesse menino so cresceu confusão, dualidade e agonia alem do corpo, membro e pelos, por que tê-los? Expulso meu demonios sendo menino e absorvo sendo homem. Toda a minha velha interpretação não passa agora de uma vaga lembrança, como eu pendurado na minha mãe (nas ancas). Como um bicho cresço, como um homem me perco e como um menino venço, o que se diz de um mentiroso que não tem público? que mente sempre na intimidade da suas próprias confusões e para sua própria agonia? Encontro ai a única ponte entre meu "self" menino e meu "self" homem: a agonia de seguir sempre em frente.