sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ESTUPIDEZ TEM LÍMITE

    Escrevendo com a razão só por diversão, deixando a palavra me levar... Quero saber, pra onde vai a humanidade? Perdida há 500 anos com essa onda de progresso. Quem olha pra frente tropeça no batente, essa que é a verdade. Tudo bem! Tudo bem! a 500 anos atras olhar para trás era olhar para Deus, e não há mais tempo para Deus.
     Existe a teoria, era paira, flutua no campo das idéias (ainda há tempo para Platão, mesmo que Nietzche diga o contrário) existe como referência a prática, cravada no mundo dos sentidos. Elas coexistem sem precisarem unirem-se são: "máteria espirtitual no mundo dos sentidos" sua existencia deriva, não da sua concretude, mas da sua concepção, em outras palavras existe por que são concebidas. Porém vivem se relacionando e como na TV tudo tem conclusão, a teoria e a prática são sempre forçadas a serem complementares ou uma absurdamente uma só. Dessa forma pensar em progresso é não se permiti voltar, regressar, é uma ditadura para nossas mentes, é justificar erros, o progresso é "Determinismo aplicado". E como nesse capitalismo que gira, gira, gira e volta dessas nomeadas crises do capitalismo, cada vez mais forte, serve a favor ( De quem? De quem? De quem?) do capital. Progresso é pra eles.
      Nessa eleição eu decorei o numero de diversos candidatos, não só o número, mas sei cantar os Jinglers de outros tantos, que ficam martelando na minha cabeça dia e noite (...deixa o homem trabalhar...). Essa memória toda não é fruto das minhas noites bem durmidas, nem da minha vida pautada na serenidade, e do meu distanciamente do Alcool e de outros nócivos da mente humana. é fruto dessa propaganda intensiva, dessa hipnopedia, dessa lavagem cerbral, que é as campanhas políticas. Se decorei é por que funciona, se funciona, vamos usar a nosso favor, faremos cartazes, inventaremos Jingler's esquisitos com musicas ridículas espalharemos bilhões e bilhões (Carl Sagan)de santinhos, todos levando esta mensagem: Estupidez, tem límite.

sábado, 6 de novembro de 2010

Morfossintaxe (se pudesse me ver nos olhos dos outros)


Estou atrasado,
Gente idiota no ponto de ônibus
Meu chefe é uma merda;
Duas meninas brancas, um ciclista bem magro;
Como estou gordo e esse cabelo hein?
O cobrador é banguelo o motorista bem velho,
Que chuva chata, meu chefe vai ficar puto;
Uma senhora bonita, um rapaz afeminado;
Será que Lucia vai hoje?
Um galego lendo livro que já li.
Minha mãe... Meu pai... Meu irmão...
Uma criança dormindo, uns óculos bonitos;
Meu time... Meus amigos... Minha roupa.
Um carro vermelho, uma senhora de vestido feio;
Meu ponto ta chegando;
Um gordinho fedendo, um magro fardado;
Será que me notam?
Um conhecido comendo pipoca;
Que cheiro ruim é esse?
Um olhar perdido, um sorriso afinado.