domingo, 19 de julho de 2009

Neologismos


Hoje de manha acordei e uma frase fixava na minha mente, fazendo um barulho ensurdecedor, me dizia: "de porre em porre vou me "dexistindo" seria meu subconsciente capaz de criar um neologismo só pra conversar comigo? "me dexistindo" como se ele concordasse com meu corpo ressacado que não me tirava daquela rede grudada nas minhas costas. Os bares e o alcool me causa uma agonia uma vontade de gritar, a necessidade de fazer linha externalizar em mim o que os outros querem ver, como se o que eu sou, fosse fruto da cognição deles, como se quem me construisse fosse eles.Queria ser a própria linha, queria ser a propria cognição deles, e assim vou me dexistindo, caindo um pouco de mim em cada mesa, em cada gole, em cada musica alta, em cada sorriso falso e burburinho inflamado sobre politica, mulher e futebol. "de porre em porre" no final da noite só imploro pra fazer parte, não ser diferente, não suportaria está abastado da noite tenho q tá incluso na escuridão, na malandragem, na boemia, no crime, na lua, no medo,, na dança, no frio, na ESBÓRNIA(In Eugenio, Malvadeza) e é um outro neologismo q me tira dessa bad a esbórnia, o que é esbórnia é incluir-se destacando-se conduzir os olofotes a voce num belo e poético exagero, é assim como um bom exagerado me defendo e me camuflo na noite.O sentimento é frio e cínico, prazeroso como um orgasmo, como o cheiro de sexo, mas ha muita pastosidade nisso, fluidez nesses atos, e assim a esbórnia me faz existir como um alívio um suspiro uma esperança mas como vcs devem ter percebido caro leitor, a esbórnia antecede a dexistência

Nenhum comentário:

Postar um comentário