angústias que assolam de manha
que da noite embriagada não deixou
ser transparecida
angústias daquelas grandes daquelas altas
com quatorze andar debaixo dos pés
que não passam de apenas mentiras minhas
angústia de pedras de cabaret
de conduta ética moral transludida
e fosca daquelas que não se enxergam
ao primeiro olhar
angústia de inverdades de tolices e caretices
do medo de não saber simplesmente
amar ou ser amado ou mais simplesmente
ser notado mais não mais como um palhaço
mais sabe o qual é realmente minha angustia
é não ter força e coragem de me jogar na única maneira
de eu viver sem angústia
e um dia eu vou embora sem explicar.
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