domingo, 19 de julho de 2009

Angustia



angústias que assolam de manha

que da noite embriagada não deixou

ser transparecida


angústias daquelas grandes daquelas altas

com quatorze andar debaixo dos pés

que não passam de apenas mentiras minhas


angústia de pedras de cabaret

de conduta ética moral transludida

e fosca daquelas que não se enxergam

ao primeiro olhar


angústia de inverdades de tolices e caretices

do medo de não saber simplesmente

amar ou ser amado ou mais simplesmente

ser notado mais não mais como um palhaço


mais sabe o qual é realmente minha angustia

é não ter força e coragem de me jogar na única maneira

de eu viver sem angústia

e um dia eu vou embora sem explicar.




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