segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

No divã


Sabe quanto nossos próprios pensamentos nos analisa? Pois é senti isso hoje. Eu tinha 8 anos voltava da escola acompanhado da minha mãe, no meio do caminho um amigo meu tentou me falar algo, mas foi impedido pela minha mãe, morava em uma casa bem mais humilde, ela era de madeira, tinha apenas 2 cômodos separados por uma cortina, um banheiro e de chão batido. passei pelo sala que também era a cozinha e minha mãe prendia um riso, desconfiava de que algo estava acontecendo ergui a cortina para ir para o quarto que eu dormia em companhia do meu pai e da minha mãe e meu pai estava deitado e ao lado dele a minha primeira bicicleta novinha reluzindo como espelho como se brilhava. Hoje Senti a mesma sensação a mesma lembrança entrei no meu quarto até um pouco atônito mas lá não tinha nada. As vezes acho que minha mente ri de mim.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

uma manha que parece outono e uma solidão a dois



Andei 10Km na solidão, na tolice de amar, na contradição de amar pra ser feliz. outra vez me sinto inseguro com meus sentimentos, mais uma vez no sofrimento de ser poeta e amar o fluxo vivo da existência, esforçaria-me pra elucidar as possibilides e "as possibilidades de felicidades são egoísta meu amor" (cazuza) me sinto sozinho por amar o que não pode me abraçar o que não deita ao meu lado não agora, não hoje, mas o que importa o amanha feliz se o hoje não o foi? Meu tempo é o presente, meu lugar é a presença, mas acordei hoje abraçado com o futuro e com a ausência vou sair beber com meus amigos tirar de mim tanta negligência ausência e futuro, seja forte e sapiente nas suas escolhas mesmo que as mesmas te leva pra tão longe de mim, não compreendo como a distância poderia criar sentimentos benignos, sinto o peso da distância me trazendo dor, sinceramente.... Vacilou. pois é outra vez amor poeta.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

E tenho dito....



MÃE   (Ponto de equilíbrio)

A minha mãe
A minha mãe
Disse pra que eu não tivesse medo
Que tendo medo
Eu iria ver lado negro
O lado negro, do gueto
Jah com canteiro de flores
Sempre tentando aliviar, nossas dores
Olho a nuvem Nerispanja
As lágrimas da Babilônia
E nos deixa fome e a insônia
Veja o rio negro de esgoto
Que passa ali
Eu disse ao Senhor
Dessa água eu não bebo mais
(não beberei)
Pois dela eu já bebi
Quero andar na rua mais tranqüila da Etiópia
E deixar inveja, hipócrita!
Jah Rastafará
Por nós eu sei que fará
(Jah Rastafará fará por nós) (3x)
Que o dinheiro é o seu apelo
E a escuridão seu selo
Não estarei sozinho (estarei com Jah)
(Meus amigos, minha erva, meu vinho)
Sei que minha mãe estava certa
Ter medo não é bom
Mas a força de cantar é um dom
É a arma de itapi que nos liberta