Acordo sosinho, milhões de interpretações na minha cabeça, tantas que não aceito nenhuma como conclusão, logo considero a confusão como contexto dessa silenciosa manhã. estou em busca da minha flor a cada atitude minha, As parede do meu quarto ópacas não consigo levantar-me me parece um cativeiro de pensamentos dificeis de se mastigar. Enfim uma conclusão: solidão.
sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
...apenas um apenas um contato...
Sinto que envelheço que "encareto" me rendendo diante de um demônio social, as relações empurram-me guela a baixo, coisas que simplesmente não quero aprender. Inteligência e sabedoria completam-se, mas não são a mesma coisa. Não me considero um sábio, nem um inteligente, mas me considero esperto malandro, tão malandro que não não quero ser sábio, experiente, tenho medo de ficar careca. Sigo pelo caminho (primeira estrela a direita e segue até o amanhecer) do bem e da justiça, mas sinto que isso é uma defesa "social", e se é uma defesa é construida por ela não por mim. O bem e a justiça uma cultura racional ( bom senso) que devo atingir. Gosto da companhia dos loucos de Roterdã, o desvio do padrão de comportamento social cravado e aceito no meio da nossa engrenagem(sistema) social.O que é fora do padrão? Louco? Epilético? Possuido? que tem de anormal nisso? Me enquadro(não é essa a palavra) assim, nos olhares de lado no ônibus na surpresa do garçom, no medo dos transeuntes, no entendimento feminino e no medo da morte.
A VACA...
Eu sou da geração do desbunde. Nunca tive saco pra milico, desfile, gente com medo. Todo mundo ficava parado, mudo, anestesiado. Não dava pra fingir que não tinha nada. Pra mudar alguma coisa, a gente teve que gritar, se drogar. Ir pra rua, enfrentar nossa própria fraqueza.Era uma maneira de não se render, e não ficar careca, careta.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Gravata, Diploma, Abotuadura, Conta pra pagar,
Ramal, anexo, vias, orçamento, planejamento, setor, departamento, bom dia, boa tarde, alô, saiu, já vou, memorando, almoço, percurso grampeador bureau, cadeiras, bolsas, internet, cadeiras, giratórias, ar condicionado, fila, elevador café, copa, limpeza, clips, papel, piloto, grafite, caneta, cracha, calor, eficiencia, burocratas, carecas, já vou, sim senhor, senhora, até amanha, segunda, sexta, força, hierarquia, burocracia, função, funcionalismo, público, privado, chato, cansado, pudor, relação, chefe, patrão, funcionário, empregado, servidor, professor, lucidez, corrente, furor, régua, tesoura, ventilador, interruptor, gabinete, sala, ante-sala, telefone, ja vou, imponência, banheiro, nação, horror.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
AMARELA
Tudo desenvolve-se como um samba, poesia, ritmo e malandragem, sempre achei que sentimento é um pacote de outras açoes e relaçoes, que como no caos diminui até sumir a capacidade humana de raciocina-la, sugiro uma confusao caro leitor, pense voce num sentimente referente a este momento... encontro talvez, uma ansia de redundância com gotas de emipirismo. Mas longe de um conceito. Perplexo so vejo ela amarela na minha frente causar-me confusão, enganando-me como criança que finge doença pra não ir a aula, é assim que me sinto quando as pétalas digo, roupa caem uma a uma, fico em nervos de ve-la desprovida de lucidez institucional. Sabe quando voce externa-se sempre pela necessidade de ser maior? nada vale quando ela te olha e rir, não pense que derramo melancolia, são palavras que doem em mim po-las aqui, duras como o vento da madrugada, mas felizes como o som que deles ecoam. Sabedoria, precisava ter nome assim? Edonista como uma bela filha de Atenas morena. Diga-me se precisava? O que vc quer de mim ? certeza? Tenho que te quero, explode como uma agonia isso da minha quente garganta te quero flor amarela, minha flor amarela.
"Eternamente responsável por aquilo que cativas"
Quantos nomes têm a Rainha do Mar?
Quantos nomes têm a Rainha do Mar?
Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá.
minha princesa do mar
o sol reflete no teu rosto
uma intimidade sem par
teu reggae e teu violão ouço
mas só escuto barulho de mar
cravo e canela gabriela
enxuga-me com teus cabelos prateados
cachaça morena "matutina estela"
areia coqueiro vento todos calados
escutando o canto que emana dela
Quantos nome tem a Rainha do Mar?
Quantos nome tem a Rainha do Mar?
Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá
domingo, 19 de julho de 2009
Angustia
angústias que assolam de manha
que da noite embriagada não deixou
ser transparecida
angústias daquelas grandes daquelas altas
com quatorze andar debaixo dos pés
que não passam de apenas mentiras minhas
angústia de pedras de cabaret
de conduta ética moral transludida
e fosca daquelas que não se enxergam
ao primeiro olhar
angústia de inverdades de tolices e caretices
do medo de não saber simplesmente
amar ou ser amado ou mais simplesmente
ser notado mais não mais como um palhaço
mais sabe o qual é realmente minha angustia
é não ter força e coragem de me jogar na única maneira
de eu viver sem angústia
e um dia eu vou embora sem explicar.
Neologismos
Hoje de manha acordei e uma frase fixava na minha mente, fazendo um barulho ensurdecedor, me dizia: "de porre em porre vou me "dexistindo" seria meu subconsciente capaz de criar um neologismo só pra conversar comigo? "me dexistindo" como se ele concordasse com meu corpo ressacado que não me tirava daquela rede grudada nas minhas costas. Os bares e o alcool me causa uma agonia uma vontade de gritar, a necessidade de fazer linha externalizar em mim o que os outros querem ver, como se o que eu sou, fosse fruto da cognição deles, como se quem me construisse fosse eles.Queria ser a própria linha, queria ser a propria cognição deles, e assim vou me dexistindo, caindo um pouco de mim em cada mesa, em cada gole, em cada musica alta, em cada sorriso falso e burburinho inflamado sobre politica, mulher e futebol. "de porre em porre" no final da noite só imploro pra fazer parte, não ser diferente, não suportaria está abastado da noite tenho q tá incluso na escuridão, na malandragem, na boemia, no crime, na lua, no medo,, na dança, no frio, na ESBÓRNIA(In Eugenio, Malvadeza) e é um outro neologismo q me tira dessa bad a esbórnia, o que é esbórnia é incluir-se destacando-se conduzir os olofotes a voce num belo e poético exagero, é assim como um bom exagerado me defendo e me camuflo na noite.O sentimento é frio e cínico, prazeroso como um orgasmo, como o cheiro de sexo, mas ha muita pastosidade nisso, fluidez nesses atos, e assim a esbórnia me faz existir como um alívio um suspiro uma esperança mas como vcs devem ter percebido caro leitor, a esbórnia antecede a dexistência
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