Minha mãe grita: EMPREGO,
minha mente pede: DINHEIRO,
meu corpo exige: SOSSEGO,
meu medo aponta: SUCESSO;
Enquanto, caladinho me sento,
um violão e o cigarro esquecido no dedo,
meu amigo oferece um baseado
aceito e coço a cabeça;
de novo na minha cabeça,
sei quem fui e quem sou,
levanto da cama com dor
e vontade de não voltar a pensar (sonhar)
mas dai, um cigarro me alegra
o cobrador do ônibus me dá bom dia,
o motorista assovia, a mulher pede licença,
a criança se arrepia, o picolé cai no chão,
o por-do-sol me desperta,
um amigo me comprimenta
e o rádio anúncia...
gennnnnnnnnnnnnnnte! ARRAZOU! gosto do seu estilo poético de escrever...é diferente; inebriante!
ResponderExcluiradooooooooro vc amigo! bjoxxxxxxxxxxxxx
e nunca se esqueça disso!
com licença,
ResponderExcluirMinha mãe grita: EMPREGO,
minha mente pede: DINHEIRO,
meu corpo exige: SOSSEGO,
meu medo aponta: SUCESSO;
faço-me questionar se isso é inconsciente coletivo ou se a minha voz pode viajar distante e encontrar na boca alheia as palavras que me faltam.