sábado, 2 de outubro de 2010

Money for drug's

Minha mãe grita: EMPREGO,
minha mente pede: DINHEIRO,
meu corpo exige: SOSSEGO,
meu medo aponta: SUCESSO;

Enquanto, caladinho me sento,
um violão e o cigarro esquecido no dedo,
meu amigo oferece um baseado
aceito e coço a cabeça;

de novo na minha cabeça,
sei quem fui e quem sou, 
levanto da cama com dor
e vontade de não voltar a pensar (sonhar)

mas dai, um cigarro me alegra
o cobrador do ônibus me dá bom dia, 
o motorista assovia, a mulher pede licença, 
a criança se arrepia, o picolé cai no chão, 
o por-do-sol me desperta, 
um amigo me comprimenta
e o rádio anúncia...

2 comentários:

  1. gennnnnnnnnnnnnnnte! ARRAZOU! gosto do seu estilo poético de escrever...é diferente; inebriante!

    adooooooooro vc amigo! bjoxxxxxxxxxxxxx

    e nunca se esqueça disso!

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  2. com licença,

    Minha mãe grita: EMPREGO,
    minha mente pede: DINHEIRO,
    meu corpo exige: SOSSEGO,
    meu medo aponta: SUCESSO;

    faço-me questionar se isso é inconsciente coletivo ou se a minha voz pode viajar distante e encontrar na boca alheia as palavras que me faltam.

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