sexta-feira, 25 de junho de 2010

Parlamento dinâmico do eu


Como sinto que o tempo passou? Quando mais um tempo, ainda continua sendo, um trago de cigarro ou o acerto certeiro da bituca no cinzeiro. Falo de pensamentos políticos na tentativa de satirizar Arnaldo Jabor. Um conselho do tempo é ironizar a situação como se ele fosse o responsável pelas minhas tribulações internas. Penso o quanto sou traidor com idéias que me querem bem, traidor não um hipócrita um “duas caras”, mas quantas “caras”eu tenho? Se quando eu, próprio dono das minhas idéias quando retorno o olhar, não me reconheço. Meus conflitos são parte de mim me entendo assim. Como o ônibus que demora chegar. E mais admito que sobre mim pesa a responsabilidade de ser eu, que ja é um fardo e tanto. Deixa o tempo pra ver se ele me deixa em paz, mas o tempo não me deve troco nem cumprimentos é mal-educado e importuno daqueles que arrepiam ao fechar a janela. Senhoras e senhores presentes, este congresso, que aqui se faz nessa casa, entra em recesso.    

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